São classificados como  resíduos do Grupo A, com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar riscos de infecção.
A coleta de resíduos infectantes deve ser exclusiva e com intervalos regulares e não superiores a 24 horas. O descarte de resíduos infectantes líquidos deve ser realizado apenas após serem submetidos a tratamento de inativação microbiana. 


1- Preparação:
 Lavar as mãos e usar  os seguintes equipamentos de proteção individual: gorro, óculos, máscara, uniforme, luvas e botas.


2- Segregação:
A segregação do material de acordo com a classificação do CONAMA, pela resolução n° 358, no local de geração dos resíduos. Esta etapa deverá ser realizada pelo pessoal gerador dos resíduos, devendo ser descartados em recipientes adequados.


3 – Acondicionamento dos resíduos sólidos em sacos brancos, contendo o símbolo universal de risco biológico, de tamanho compatível com a quantidade de resíduos. Considerar o peso dos resíduos e o líquido livre que pode se formar e, se necessário, utilizar dois sacos para embalagem. Os resíduos líquidos devem ser descartados no sistema de coleta de esgoto, após resfriamento da autoclavagem


 4 –  Utilizar nó duplo para o fechamento, sendo terminantemente proibido esvaziar ou re-aproveitar os sacos. A substituição ocorrerá quando forem atingidos 2/3 (dois terços) de sua capacidade; senão, pelo menos uma vez a cada 24 horas.


5 –  Identificação dos sacos, os sacos adequados possuem etiqueta para identificação, para facilitar o trabalho e se achar necessário o uso de etiqueta para a identificação do tipo de resíduo . Preenchimento das seguintes informações: nome do responsável pela unidade no campo “Gerador”, nome da unidade ou nome do Departamento (campo “Unidade”) e data do descarte do saco (campo “Data”). 


6 – Acondicionamento para autoclavagem:
Os resíduos que necessitarem de tratamento através de autoclave, acondicionar em recipientes  próprios. Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos próprios para autoclavagem , que necessitam ficar semi abertos quando colocados na autoclave; os resíduos líquidos devem ser armazenados em frascos resistentes à autoclavagem, com preenchimento não superior a 2/3 (dois terços) de sua capacidade e com a tampa colocada sobre o frasco, mas de modo a permitir a saída de ar.


7 – Tratamento para redução ou eliminação da carga microbiana compatível com Nível III de inativação microbiana (vide RDC nº 358 da CONAMA). As recomendações de desinfecção sugeridas pelo GT-RSS são:

Desinfecção por autoclave 1 ATM, 120ºC por 30 minutos;
Desinfecção com Virkon (Du Pont);
Desinfecção com desinfetante ou Lysoform.

 8 – Descarte em recipiente rígido (lixeiras, containers) com o símbolo de material infectante. Os resíduos do Grupo A não podem ser reciclados, reutilizados ou reaproveitados.

9 –  O transporte do resíduo ao abrigo externo é feito pelos técnicos dos laboratórios.


10 –  Coleta realizada pela empresa NGA Núcleo Gerenciamento Ambiental: Os resíduos infectantes, após desativação eletrotérmica, devem ser encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado para disposição final de resíduos dos serviços de saúde. 

11O descarte de carcaças e outros resíduos provenientes de animais de experimentação:

  • Tratamento para redução ou eliminação da carga microbiana compatível com Nível III de inativação microbiana (vide RDC nº 358 da CONAMA). 
  •  Congelar as carcaças e restos de animais.
  •  Colocar em sacos brancos identificados.
  • O transporte do resíduo ao abrigo externo é feito pelos técnicos dos laboratórios no dia da coleta.
 
 
Recipiente para resíduo infectante
Saco para resíduo infectante

Resíduos produzidos em 2020:

 

Resíduos produzidos em 2021: